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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Deixe de ser pobre
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-65-88370-97-1
Editora: Maquinaria Sankto
O problema da frase “dinheiro não traz felicidade” é que ela é dita por pessoas que normalmente não tem dinheiro. Ela é problemática. Faz com que as pessoas tenham preconceito com a riqueza e passem a acreditar que o dinheiro corrompe. Talvez você não tenha a ambição de ser um bilionário que anda de Ferrari.
Eduardo diz que também não é. Ele detesta ostentação. No entanto, existem razões mais simples para se servir dos reais benefícios da riqueza. A primeira é a qualidade de vida. Você não precisa desejar ser rico para ter objetos que os outros invejarão.
Pode almejar o sonho para ter um lar aconchegante, viajar todos os anos e fazer churrasco sempre que tiver vontade. Fique rico para trazer qualidade de vida a você e a sua família. Realizar sonhos não é o mesmo que ostentar. Se você deseja isso pelo seu bem e o das pessoas que ama, não há nenhum problema.
Educação financeira é um conceito simples e universal. Não se restringe aos investidores da bolsa de valores. É algo aplicável a todos. É a capacidade de administrar seu dinheiro. O assunto é essencial. No entanto, é pouco explorado nas escolas.
Passamos anos aprendendo sobre conceitos químicos irrelevantes, como os processos endotérmico e exotérmico, mas não aprendemos a lidar com um tema tão prioritário. Educação financeira tem a ver com matemática, mas não só. A essência é emocional. Muita gente se endivida por não saber controlar suas emoções e gastarem sem limites, agindo com descontrole emocional e impulsividade.
Sucesso financeiro é menos sobre inteligência e mais sobre comprometimento. Um gênio impulsivo pode se revelar uma tragédia financeira. Saber controlar nossos desejos é fundamental ao desenvolver a inteligência financeira. Essa habilidade envolve pontos como:
A primeira coisa que talvez cruze sua mente ao pensar em ficar rico é “mas eu ganho pouco”. Para Eduardo, isso significa menos do que parece. Ele defende que é possível ter uma mudança de patrimônio sem, necessariamente, ter aumento salarial.
A forma como você administra seu salário, ainda que pequeno, é o que mudará sua vida. Há famílias de baixa renda que vivem melhor do que algumas mais abastadas. Por isso, tenha em mente que gastos importam mais do que ganhos. Um salário maior realmente ajuda.
No entanto, se ficar se apoiando no valor, dependerá da boa vontade do chefe para o resto da vida. Seja ativo na mudança. Você tem poder de transformar esse cenário. Enriquecer ganhando pouco não é fácil, mas é possível. Ainda assim, esqueça aqueles vendedores que prometem enriquecimento em 7 dias. Na vida real, dá trabalho e leva tempo.
Não sabemos por onde começar para progredir financeiramente. A maioria das pessoas pensa em ideias como fazer uma faculdade, conseguir uma renda extra ou se inscrever em um curso. Na visão de Eduardo, o primeiro passo é bem mais simples. Ele começa por ficar de saco cheio da pobreza.
É olhar para situação e dizer: “não aguento mais viver na miséria!”. Há pessoas que se acostumam com a pobreza. Essas terão menos garra na busca pela mudança. Afinal, o estado atual não é mais um incômodo. No entanto, se você está indignado, a frustração será uma força interior poderosa.
Você precisará dessa força. Para mudar de vida, terá que trabalhar muito, conseguir fontes de renda extra, poupar dinheiro e investir. Se você não estiver cansado da pobreza, não terá energia suficiente para isso. Veja o quão incomodado está com a situação para mudá-la.
As pessoas se acostumam com a pobreza. As dívidas passam a fazer parte de sua rotina. O problema é que, se você não tiver indignação, também não terá comprometimento. O incômodo não deve o levar a inveja e a reclamação. Em vez disso, precisa ser o motor que lhe impulsiona a arregaçar as mangas e mudar.
Canse da miséria. Revolte-se por trabalhar arduamente e o dinheiro não dar para nada. Indigne-se por não conseguir levar seus filhos para comer em um bom lugar. Algumas pessoas buscam atalhos em práticas ilegais. Isso é péssimo, porque existem formas legítimas de sair desse cenário.
Se estiver acomodado e anestesiado, não sairá do lugar. Você precisa de uma inconformidade. Deixe a revolta tomar conta de si. É na insatisfação com a própria pobreza que a jornada em busca do enriquecimento começa. É o que traz energia para mudar sua situação e dar o próximo passo.
Nem todo mundo gosta de fazer contas e lidar com dinheiro. No entanto, quando a falta de organização pode arruinar sua vida e a da sua família, não dá para achar que está tudo bem em ser assim. Não saber organizar as contas não é uma opção. Todas as pessoas devem organizar as contas da casa.
Saiba responder:
Todo mundo deveria ter, pelo menos, uma noção das respostas para essas perguntas. Se não é o que acontece com você, precisará mudar o quadro. Isso se resolve com uma planilha simples, que inclui:
Não se esqueça de que quem é desorganizado ganhando pouco, também será quando ganhar muito.
Já passamos da metade do microbook e o autor conta qual é o papel da dívida. Ela acontece quando devemos algo a alguém. Diferentemente da visão comum, dívida não é inadimplência. Se você comprou uma bolsa e parcelou, isso já é um tipo de endividamento.
O banco pagou a conta para você. Agora, você precisará pagar de volta até o vencimento das faturas. Se você comprou uma coxinha em uma lanchonete com cartão de crédito, também contraiu uma dívida. Toda vez que você compra algo e não quita na hora, está se endividando.
Há quem faça isso por hábito, para comprar coisas supérfluas. Dedique-se a ganhar, poupar e multiplicar dinheiro se quer enriquecer. Concentre-se em gastá-lo se deseja ficar pobre. No fim, tudo se resume a isso. A maior parte das famílias brasileiras está endividada, o que é arriscado e traz frustração.
A cada dez famílias brasileiras, sete têm dívidas. Isso é ruim. O endividamento é um atalho para o fundo do buraco. É também frustrante a sensação de trabalhar o mês inteiro e receber um salário que vai embora rapidamente. Há três princípios para se desendividar. São eles:
Não há receita mágica para parar de ter dívidas. No entanto, esses três princípios são transformadores. Eduardo acredita que, se os brasileiros seguissem essas regras, haveria poucos endividados no país.
No entanto, as pessoas fazem o contrário. Há pessoas de baixa renda que querem ter uma vida de rico com salário incompatível. Por isso, contraem dívidas para ostentar um celular caro, que custa várias vezes o salário mínimo.
O enriquecimento só tem três amigos:
Não há receita milagrosa ou frases secretas. O caminho real e confiável depende desses três amigos. Para sair do buraco ou nunca entrar em um, precisa:
Se você praticar essas três ideias, sua vida será outra. Procure:
O Brasil tem a segunda conta de energia elétrica mais cara do mundo. Só fica atrás da Colômbia. Muitas famílias comprometem uma boa parcela da renda com esse tipo de gasto. Quase metade dos brasileiros gasta mais do que 50% do salário com conta de luz e gás. Procure:
A alimentação é o maior gasto das famílias brasileiras. Algumas ideias para economizar incluem:
Existem várias coisas que você pode fazer para garantir renda no seu tempo livre. Isso inclui:
Deixe de ser pobre explora ideias de educação financeira adaptadas à realidade do brasileiro comum. As dicas são úteis para sair das dívidas e ter prudência ao usar o dinheiro.
Eduardo Feldberg traz várias ideias para vencer o endividamento e desenvolver a ambição de progredir financeiramente. A youtuber Nathalia Arcuri explora ainda mais dicas em “Me poupe!”. Veja no 12 min!
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Eduardo Feldberg é o “Primo Pobre” do YouTube. Ele se formou em produção audiovisual. Apresenta o... (Leia mais)
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